terça-feira, 24 de junho de 2014

Qumrân – O Enigma dos Manuscritos do Mar Morto

Titulo – Qumrân – O Enigma dos Manuscritos do Mar Morto
Título original – Qumran
Autor – Eliette Abécassis
Editora – Sic ideia y creación editorial, s.l.
Data de edição – 2006
Data da publicação original – 1996

“Qumran” é uma narrativa histórica que leva o leitor até Israel, onde David Cohen, arqueólogo e investigador, é contactado por Shimon Delam, antigo camarada de David durante o serviço militar e agora Chefe do Exército de Israel, com o intuito de o recrutar para uma missão em busca de um dos manuscritos do mar morto, desaparecido em circunstância misteriosas na mesma altura em que pessoas começam a ser crucificadas, sem que se conheça o autor de tão macabra carnificina.

O pedido de Shimon e a curiosidade académica de David levam o investigador e o seu filho Ari, um judeu religioso, um hassid, que ao contrário dos pais decidira regressar às suas raízes culturais e religiosas, a viajar para Nova Iorque, Londres e Paris para encontrarem outros especialistas nos manuscritos antes de o caminho os levar, cada um à sua maneira, de regresso a Israel.


De escrita algo densa, nomeadamente na vertente descritiva, Qumran tenta transmitir ao leitor um confronto muito real entre perspectivas históricas e religiosas do judaísmo, cristianismo e essianismo, em que a dureza da doutrina contrasta com o turbilhão de sentimentos intrínsecos ao ser. Com uma componente histórica bastante rica Qumran é uma boa aposta para interessados em história em geral, para apreciadores de investigações/policiais, e para curiosos sobre temas relacionados com religião, sendo no entanto necessário um entusiasmo capaz de resistir a um início de narrativa demasiado maçudo, devido a um excesso de descrição pouco progressiva.

Qumran é o primeiro livro da escritora francesa Eliette Abécassis que desde 1996, a data do seu lançamento, publicou a impressionante quantidade de treze livros, entre os quais “La Répudiée” e “Le Trésor du Temple”

Um livro interessante.

Classificação:






Nuno Soares

2 comentários:

  1. O livro não é nada mau. O início custou-me um pouco porque era muito descritivo e a narrativa avançava pouco mas se conseguires passar o primeiro par de capítulos a trama compensa. ;)

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