Título: Europa Universalis IV
Desenvolvido por: Paradox Development Studio
Editora: Paradox Interactive
Data de lançamento: 8/2013
Género: RTS (Real-Time Strategy)
Europa Universalis IV é o último título
da coleção com o mesmo nome que fez a sua aparição em 2001. O conceito
mantém-se desde o primeiro título, focando-se este jogo na gestão de um das
centenas de reinos, impérios, repúblicas e confederações, espalhadas pelos
cinco continentes entre 1444 e 1821.
Economia, diplomacia e força
militar são os 3 pilares deste jogo que, pela dimensão do mapa e pelas
dinâmicas entre os vários países garante não só uma experiência bastante rica a
nível de entretenimento e de conhecimento histórico, como um desafio
entusiasmante fruto da possibilidade da escolha de todo e qualquer facção
existente no mapa, e de estabelecer objectivos adaptáveis à fase de
desenvolvimento do país controlado e ao nível de ambição do jogador.
Construir um império global com
Portugal, ressuscitar o império romano pela mão dos Bizantinos, a sobrevivência
dos Aztecas até ao século XIX ou a construção de um império do meio na China
são apenas algumas das quase infinitas possibilidades que o jogo proporciona ao
longo de quase 400 anos.
O desenvolvimento de novas tecnologias,
militares, de navegação e ciência e administrativas são essenciais para levar a
campanha a bom porto, assim como o desenvolvimento das províncias, cabendo ao
jogador decidir o que construir em cada cidade, podendo moldar o país às suas
ambições, desenvolvendo uma potência naval, um bastião dos direitos humanos,
e/ou uma bem oleada máquina administrativa e fiscal.
Europa Universalis IV destaca-se
de títulos semelhantes pelo equilíbrio entre as três vertentes de gestão e pela
fluidez de jogo, simples e fácil de dominar mas, que no entanto, ainda permite
desafios a utilizadores mais experientes. O facto de a personalização de cada
facção estar patente quer na parte tecnológica, quer nos eventos históricos a
que um país está sujeito ao longo do jogo, quer ao tipo de unidades que
controla enriquece bastante a experiência de jogo e aumenta, sem dúvida, o
desafio.
O sistema de combate, quer
terreste quer naval, ocorre numa formato de mapa-mundo, semelhante ao jogo de
tabuleiro Risco, sendo bastante simples e fácil de dominar mas perdendo, por
outro lado, o detalhe estratégico patente na colecção Total War em que o
jogador controla as unidades em batalha, tendo a sua performance influência no
resultado da mesma.
Em suma, um jogo fluído e de boa
acessibilidade para quem dá os primeiros passos em RTSs e, ainda assim, com
conteúdo, dinâmica e desafio suficiente para entreter durante largas horas os
jogadores mais hardcore do género.
Classificação:
Nuno Soares
Sem comentários:
Enviar um comentário