Vim
da anilha alhada em pólen
O
plástico é ninho de centopeias
Onde
nascem as bactérias do cólon
Arborizam
ramadas de gotas cheias
Estou
num parafuso embrulhado
Abrindo
intempéries de caracol
Onde
colmeias orvalham piado
Cinzeiro
luz nesga de girassol
Vidro
entroncado p´ra furar rio
Transpirando
metal platinado
Sou
a flora na face d´um fio
Um
sobreiro emoldurado
Envasarei
florestas em botas
Escutarei
abelhas onduladas
Alaparei
profundas bolotas
Num
silvado de enxurradas
E
quando o pimento queimar
Cristaleira
em caruma de chão
Os
vermes irão colonizar
As
magnólias da minha mão
Paulo D. de Sousa
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