Tenho a sensação de
ser alecrim
A sensação de ser o
relvado
A copa das árvores
olham por mim
De caule demasiado
enterrado
A sensação de ser
minha terra
A sensação de ser
lamaçal
Sou também as silvas
da serra
Fazem parte do meu
visceral
A sensação do muco da
lesma
A sensação da
trepadeira
Elevo-me ao lado da
mesma
Faço sombra à minha
beira
Floresço no tempo
Presente
Enraizo em espigas de
vida
Parado no tempo
dormente
De uma floresta já
lida
Paulo D. de Sousa
Muito bom! Gostei bastante!
ResponderEliminarumaquestaodeespaco.blogspot.pt
Obrigado Miguel! ;) Todos os domingos os nossos poetas dão um ar de sua graça!
EliminarObrigado caro Miguel Simões, ainda bem que gostaste é sempre bom esse tipo de feedback. Vou dar uma vista de olhos no teu blog, um abraço.
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