Soa o ribombar, das ondas nas pedras….
Os salpicos do mar, batido pelo vento…
O cair da chuva intensa, da água doce!...
Contrastando c’o Sal, no mar cinzento…
Ondas brancas bravias e espumadas…
Trazem colares de limos como adorno,
Fustigam-se entre pedras esfalfadas,
No rochedo… que d’outrora foi patrono,
Perfume da brisa e da alga salgada…
Rainha areia com a espuma ensopada,
Água que parte no mesmo retorno…
Deixa lisa, areia… Sozinha sem dono,
Resguardada p’lo limo que a margem guarda…
P’la manhã… maré alta, leva numa largada…
Isabel Romão
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